6 de set. de 2015

Multicultural Arts Festival


Boa tarde! 


Hoje vou contar sobre a nossa passada no Kingston Multicultural Arts Festival! Um evento anual e que está em sua sexta edição, cujo objetivo é conectar diferentes culturas por meio de comidas típicas, apresentações de dança e música, atividades culturais e de suporte à população. 

O festival é realmente interativo, uma vez que estão disponíveis no Confederation Park diversas tendas, as quais oportunizam ao morador local ou visitante uma aproximação com a cultura de outros países. Nesses espaços é possível conhecer sobre os costumes de outros lugares, aprender a tocar algum instrumento, arriscar passos de dança ou mesmo se expressar por meio da arte.

Já ressaltei em várias postagens sobre o Canadá ser um país multicultural e receptivo a novas culturas. Esse evento é parte dessa conexão com outros povos, idiomas e manifestações culturais.

Essa foi a primeira vez que participamos, pois ano passado estávamos viajando e não chegamos em tempo. Sem dúvida é uma experiência que vale a pena pela beleza e possibilidade de reflexão. 

Observar e respeitar os hábitos de arábes, indianos, paquistaneses, sírios, chineses, japoneses e outros povos é um processo longo e que requer entendimento de que o outro é diferente de nós, da nossa cultura. Certamente nosso jeito irreverente também causa estranhamento.

Logo que chegamos ao Canadá tivemos a oportunidade de frequentar a Limestone (escola de inglês) e conviver com pessoas de diferentes partes do mundo, as quais estão nesse país por diversas razões (muitas deixaram para trás suas famílias, amigos, profissão e estão fugindo de guerras cruéis).  Em muitos momentos nas aulas eu tive vontade de fugir, pois alguns colegas tinham hábitos estranhos se comparados aos nossos... Chineses, japoneses e coreanos limpavam o nariz e arrotavam sem cerimônias. Ah eles também chupavam uma bala que tinha cheiro de alho e que deixava o hálito horrível. Sem contar que eram curiosos e sempre queriam saber o que levávamos de almoço. Para perguntar quase colocavam a cara dentro do pote! Também não pediam para experimentar, iam logo colocando a mão... eca, eca!

Arábes, paquistaneses, indianos e outros usam roupas longas. As mulheres cobrem a cabeça com um véu. Algumas usam roupas pretas e a burca não é retirada nem mesmo para fazer as refeições quando estão em público. Sem contar que andam sempre atrás dos maridos. 

Os latinos são sempre expansivos, falam alto, tem o riso solto, compartilham alimentos e estão sempre dispostos a ajudar ou a folgar...

Ou seja, uma mistura de tudo! Conviver foi preciso e as aprendizagens foram gratificantes. Muitas vezes reclamamos demais!

Voltando ao festival, foi bem interessante! Só não ficamos mais tempo andando entre as barracas e assistindo as performances porque o calor estava insuportável. Aliás, nunca  sentimos tanto calor em Kingston como esse ano. Deve ser uma preparação para a nossa volta ao Brasil em janeiro.

Não me arrisquei a provar nenhuma comida exótica! E como não tinha nenhum representante da culinária brasileira ou portuguesa, as quais considero confiáveis, o jeito foi  almoçar no Milestone! Lá a comida é boa, mas o The Keg é muito melhor! Fica a dica!

Imagens...




Linda Naty!








E o dia tinha que terminar com gordice!



Por hoje é isso! Apenas um registro breve de uma das tantas atividades que Kingston oferece em cada estação. 

Que Deus abençoe o domingo de cada um! Bjus